Mãos que curam

sábado, 21 de maio de 2011

a magia das borboletas



Beleza não é garantia de vida fácil e borboletas aprenderam isso muito cedo. Pressionadas por predadores, elas descobriram que não adiantava nada ter as asas mais bonitas: era preciso afastar os inimigos, ou pelo menos dar um jeito de se esconder deles. Para isso, cada espécie de borboleta se adaptou de seu jeito.
Na simbologia “borboleta” significa: transformação, alma, libertação, sorte, psique.
O autor Henry Thomas escreveu:
“As lagartas parecem morrer, e depois subitamente renascem como belas mariposas e borboletas.
O que realmente ocorre é o seguinte:
A lagarta, desde que nasce, só faz uma coisa, e a faz bem. Come. E como come! Uma largarta come muitas vezes mais que o seu próprio peso durante um dia. Come tanto que sua pele não suporta mais. Nós, humanos, nunca somos perturbados por este tipo de dificuldade, porque nossa pele se expande à medida que nosso corpo cresce.
A pele da lagarta, porém, permanece inelástica, enquanto o corpo engorda. Por isso, deve-se dizer literalmente que a largarta come até rebentar, isto é, ela rompe a pele e sai fora dela. Enquanto isso, uma pele nova e mais larga cresceu por baixo da velha. Em breve, porém, a mesma dificuldade ocorre de novo, e outra mudança se opera, até que a lagarta tenha mudado de pele cerca de cinco vezes.
Neste ponto a lagarta encolhe-se, enruga-se e parece estar pronta para morrer. E então ocorre o milagre.
A pele racha pela última vez, mas por baixo dessa pele não encontramos mais outra pele de lagarta, e sim uma criatura de aspecto estranho, que não tem boca, nem pés, nem olhos. Essa existência catalética, em estado de crisálida, pode durar somente dez dias, ou pode durar do outono de um ano até o verão seguinte.”
Este é o período que simboliza o repouso entre uma vida e outra, entre uma dimensão e outra.”
Henry Thomas prossegue:
“Quando a época de renascer chega afinal, o estupendo processo se realiza quase que subitamente.
A pele da crisálida rasga-se e uma criatura, úmida e frágil, esforça-se por obter ar livre, procurando um lugar ao sol, onde possa ficar pendurada pelos pés. Agita e desdobra suas asas enlameadas e injeta-lhes sangue. Depois de uma hora ou mais, as asas gradualmente secam e tornam-se menos enrugadas. E então, quase num abrir de olhos, o inseto já está completamente limpo e você poderá ver diante de si uma esplêndida borboleta.
Poderá ter asas azuis do tom mais puro, ou flamantes asas vermelhas, ou combinações inumeráveis de cores, tintas e matizes. A lagarta rastejante e feia renasceu, na forma de uma das mais belas criaturas de Deus: a alada flor dos ares.”
A sucessiva troca de peles da lagarta corresponde, no ser humano, à troca da infância pela condição de adulto jovem, pela meia idade, pela velhice, e pela velhice extrema. Graças a ela, podemos desenvolver gradualmente uma consciência da continuidade de todos os estados mentais ao longo das 24 horas do dia, e ao longo de uma vida.
A gente deve observar a nossa posição na vida e, como a borboleta, nós sempre estamos em algum estágio:
Primeiro estágio – é onde a idéia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma idéia.
Segundo estágio – da larva, onde temos que tomar uma decisão.
Terceiro estágio – do casulo, é o desenvolvimento do projeto, é fazer para realizar.
Estágio final – é o da transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização! Percebendo onde estamos, podemos continuar. Use o ar e os poderes mentais. Tenha clareza mental e procure organizar um projeto, assim, você subirá o próximo degrau de sua vida!
A principal mensagem é






“Criar, transformar, mudar e ter coragem para aceitar!”
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